Como planejar catálogos de produtos: formato, papel, tiragem e distribuição correta

Aprenda como planejar catálogos de produtos eficientes do formato ao tipo de papel, tiragem e distribuição para potencializar suas vendas e reforçar a imagem da sua marca.

João, dono de uma loja de utilidades domésticas, decidiu imprimir um catálogo para seus representantes levarem nas visitas. Porém, o resultado ficou abaixo do esperado: imagens em baixa resolução, texto pequeno e papel muito fino. O material que deveria vender os produtos acabou desvalorizando a marca.

Planejar um catálogo de produtos exige mais do que apenas reunir fotos e preços. É uma estratégia que envolve design, materiais, formato e logística — tudo para transformar o impresso em uma ferramenta real de vendas.


1. Defina o objetivo do catálogo

Antes de começar, responda: o catálogo servirá para vendas presenciais, divulgação institucional ou exposição em eventos?

Um catálogo de vendas, por exemplo, precisa ser leve e prático; já um institucional pode ter acabamento mais sofisticado. A clareza do propósito é o primeiro passo para evitar erros de investimento.


2. Escolha o formato e o tipo de papel

O formato influencia diretamente a usabilidade e o custo. Os tamanhos mais comuns são A4 (210×297 mm) e A5 (148×210 mm).

Sobre o papel:

  • Capa: prefira gramaturas entre 250g e 300g, com laminação fosca ou brilho.
  • Miolo: 115g a 150g, com acabamento couchê.
    Papéis foscos dão aspecto mais elegante; os brilhantes valorizam cores e fotos.

3. Cuide do design e da hierarquia visual

Um bom catálogo precisa ser visualmente organizado. Isso significa:

  • Destaque para imagens de qualidade e boa iluminação;
  • Títulos claros e curtos;
  • Ficha técnica e preço em posição padronizada;
  • Uso inteligente do espaço em branco para evitar poluição visual.

O leitor deve encontrar rapidamente o que procura. Evite sobrecarregar com textos longos ou fundos coloridos que dificultem a leitura.


4. Planeje a tiragem e o orçamento

A tiragem depende da finalidade e da periodicidade de atualização do catálogo. Para produtos sazonais, tiragens menores são mais seguras.
Ao orçar, considere: impressão, acabamento (grampeamento, colagem, lombada quadrada), transporte e possíveis reimpressões.


5. Distribuição inteligente

De nada adianta um catálogo bem-feito se ele não chega ao público certo. Algumas boas práticas:

  • Envio junto com pedidos e brindes;
  • Uso em feiras, recepções e eventos corporativos;
  • Disponibilização digital em PDF ou via QR Code.

A combinação de versões impressa e digital amplia o alcance e otimiza o investimento.


6. Erros comuns a evitar

  • Fotos de baixa resolução;
  • Texto desalinhado ou ilegível;
  • Falta de padronização nas medidas e descrições;
  • Excesso de páginas sem necessidade;
  • Informações desatualizadas.

Conclusão

Um catálogo bem planejado é muito mais do que um impresso bonito — é uma vitrine estratégica da sua empresa. Ele deve refletir a identidade visual da marca, facilitar a venda e transmitir confiança.
Investir tempo e cuidado em cada etapa garante que o material comunique profissionalismo e valor, reforçando sua presença no mercado.

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